quinta-feira, 5 de abril de 2012

AÇÕES DO PETI JUAZEIRO

Nesta quarta-feira (29), a Secretaria de Igualdade, Assistência Social e Cultura (Seiasc) organizou a festa junina do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) com muitas brincadeiras, forró, concurso de dança e comidas típicas.

Participaram crianças dos núcleos do PETI João Paulo II, Malhada da Areia, Quidé, Itaberaba e Salitre (Sabiá II e Horto), acompanhadas dos orientadores sociais do Programa. Em Juazeiro o PETI atende a 800 crianças dos 06 aos 14 anos em situação de vulnerabilidade social.

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Poesia da Orientadora Social-Jeanne Quesado do PETI

Bailarina Doida


As borboletas inventaram  de ser bailarinas
E acharam a vida linda e pediram aos pássaros
Para cantar e o sol para iluminar o palco.
Elas é que estão certas,
Em vez de ficar em casa sendo lagarta,
Vão iluminar a vida e dançam
Psicodelicadamente e se espalham em meus olhos.
E casam se e pousam e nem se quer olham
A vida alheia.
Por Jeane Quesado

As Orientadoras Sociais participam do dia da Mulher

Seiasc realiza encontro da Família PETI 2012

Gincanas, atividades esportivas e palestras marcaram o I Encontro da Família PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), realizado nesta sexta-feira (30), no Clube de Campo de Cabos e Soldados. Em cumprimento às determinações do programa, a Secretaria de Igualdade, Assistência Social e Cultura (Seiasc), mediante ação da gerência de Proteção Social Especial, planejou o encontro tendo como principal objetivo estreitar os laços entre as famílias dos núcleos e a rede social do município.

Mais de 400 pais e mães acompanhadas das crianças beneficiárias do PETI participaram do evento. As palestras abordaram temas como o trabalho infantil, a violência familiar e a socioeducação, proferidas pela gerente de proteção especial da Seiasc, Marli Carvalho.


Solicitada pela coordenação do encontro, uma equipe multidisciplinar da 15ª DIRES alertou os adultos sobre a questão das drogas, do álcool e do tabagismo. Um grave problema que muitas vezes, de maneira indireta, acaba atingindo os filhos a partir da influência negativa do vício dos próprios pais.


Mãe de dois adolescentes que passaram pelo PETI e de uma criança ainda beneficiária, a dona de casa Eliete Cabral dos Santos falou da importância do programa para a educação e a segurança dos filhos. “Além do tratamento com carinho e atenção, eu fico mais tranquila por saber que depois da escola ele tem o PETI para ir”.


Dona Eliete ressaltou ainda que antes de colocar os filhos no programa os mesmos viviam nas ruas catando latinhas. “Esse era o jeito de conseguir dinheiro para comprar os brinquedos e as merendas, mas graças a Deus hoje eles não precisam mais fazer isso”.


O encontro também serviu para socializar junto aos familiares das crianças a questão da adesão e da assiduidade que são condicionadas diretamente ao Bolsa Família. Para não ter o benefício bloqueado os pais precisam manter as crianças no PETI com 85% de frequência mínima.





Por Luis Hélio